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LEI APROVADA E SANCIONADA PELO GOVERNO
FEDERAL, PROIBE LINGUAGWM NEUTRA EM
DOCUMENTOS OFICIAIS
Palavras como “Todes” e “Elu”, não podem fazer parte
de redação destes documentos
Mentore Conti Mtb 0080415 SP foto Agencia Brasil/
Divulgação
Jaboticabal 20 de novembro de 2025
O governo federal
sancionou a Lei nº
15.263/2025, que
institui a Política
Nacional de Linguagem
Simples nos órgãos
públicos e proíbe o uso
da linguagem neutra
em documentos oficiais. A medida determina que toda
comunicação dirigida à população deve seguir o padrão
tradicional da língua portuguesa, vedando o uso de
formas neutras como “todes”, “elu” e outras variações
que fogem às regras gramaticais consolidadas.
O objetivo é garantir clareza, uniformidade e segurança
jurídica na comunicação governamental, evitando
ambiguidades e facilitando o entendimento de todos os
cidadãos. A lei passa a valer para todos os níveis de
governo, desde a União até municípios, e será
supervisionada pelos respectivos órgãos de controle e
justiça.
A frase da música "Língua", de Caetano Veloso —
"Minha pátria é minha língua" — expressa com
profundidade a importância da língua portuguesa como
elemento central de identidade cultural e nacional.
Assim como a lei reforça o uso da norma padrão para
preservar a clareza e a unidade na comunicação oficial,
a canção destaca a língua como o verdadeiro
patrimônio que une os brasileiros, indo além das
fronteiras territoriais. (continua depois do anuncio)
A língua, para Caetano, é uma "mátria" que acolhe e
define um povo, símbolo da continuidade histórica e
cultural. Essa visão valoriza o português oficial como
um elo fundamental na construção da pátria e da cultura
nacionais.Por outro lado, "Língua" também contém uma
crítica implícita às políticas linguísticas que não
respeitam as múltiplas vozes e a diversidade natural do
português falado no Brasil.
Caetano Veloso alerta contra a imposição acrítica de
normas rígidas ou da adoção desenfreada de
estrangeirismos, que podem diluir a autenticidade da
língua e afastar a população de sua própria cultura. Sua
letra brinca com as tensões entre tradição e inovação,
reconhecimento e resistência, sinalizando que a língua
deve ser valorizada em sua riqueza e multiplicidade,
mas também preservada como patrimônio linguístico e
cultural.
Assim, a música convida a refletir sobre o equilíbrio
entre manter a integridade do português formal e
reconhecer a variedade e a dinâmica do idioma no
cotidiano.Em síntese, tanto a nova lei quanto a obra de
Caetano Veloso convergem na valorização da língua
portuguesa como base da identidade nacional e
instrumento vital para a coesão social e cultural do
Brasil.
A defesa do padrão oficial não significa fechar espaço
para a diversidade linguística, mas assegurar que a
comunicação pública mantenha clareza, tradição e
unidade, essenciais para o funcionamento do Estado e
para o sentimento coletivo de pertencimento. Dessa
forma, proteger e respeitar a língua é preservar a
própria "pátria", construída pela palavra e pela cultura
compartilhada
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